28 de mar. de 2007

# Cannabis Sativa

É crime fazer apologia da cannabis, e não é essa a minha intenção. Mas a realidade é que cresce cada vez mais o consumo dessa planta e, portanto, não adianta ser hipócrita e não falar abertamente desse assunto, e deixar de fazer o único trabalho de prevenção possível: educar sem contar mentiras.
As pessoas estão fumando mesmo e se a polícia fosse se dedicar a todas elas, não teria tempo para cuidar de nenhum outro crime, na verdade, dos verdadeiros crimes, dignos desse termo: assassinatos, roubos, estupros, corrupção, seqüestros, violência. Sabe-se que a polícia perde um tempo enorme desde a prisão em flagrante de um cidadão de posse de um simples cigarro de maconha até terminar de preencher toda a papelada na delegacia para mandar o “maconheiro” para o xadrez.
E você sabe explicar por que a cannabis foi parar na lista de drogas proibidas? Quem lucra com a proibição da cannabis? Uma civilização evoluída criminalizaria plantas e seus cultivos?Os apreciadores e defensores da cannabis são pessoas iguais a você, cidadãos de bem que zelam por suas famílias, trabalham e pagam impostos. A maconha não torna a pessoa violenta, muito pelo contrário. Seus usuários são indivíduos que respeitam o direito alheio e querem ter seus direitos respeitados, como lhes garante a constituição brasileira.


Dados Abaixo
(Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.)

História


Os primeiros registros históricos do uso da Cannabis sativa para fabricação de papel, datam de 8000 anos a.C, na China. Depois os chineses descobriram e desenvolveram outras formas de uso da planta, principalmente para produção de artigos textêis e medicina. Mais tarde, outras sociedades, como os gregos, romanos, africanos, indianos e árabes também aproveitaram as qualidades da planta, fosse ela consumida como alimento, medicina, combustível, fibras ou fumo.

Proibição

Foi proibida no Brasil primeiramente em Grajaú, em 1938. Até então costumava ser vendida em farmácias sob o nome de "cigarros índios" (devido a ser uma planta originária da Índia) ou "cigarro da paz" , que eram indicados para curar os sintomas da asma, e para insônia.
Em 1960 a ONU recomendou a proibição da Cannabis sativa em todo o mundo.

Legalização
 
No Brasil, a Lei nº 11.343, de 23 de Agosto de 2006, prevê novas penas para os usuários de drogas. As penas previstas são: Advertência sobre os efeitos das drogas, Prestação de serviços à comunidade ou Medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
Hoje em dia a maconha é descriminalizada em alguns países, como os Países Baixos, que adotam políticas de tolerância em relação aos usuários, que não são presos. Além desses, outros países apoiam o seu uso como medicina, tendo em vista os efeitos terapêuticos da planta.
Em Portugal adota-se uma politica de sanção diferente, sendo tolerada dentro dos parâmetros criminais, dependendo em muitos dos caso da quantidade, do tipo de droga, dos antecedentes criminais, entre outros.

Uma overdose é o uso excessivo de alguma droga. A maconha pode causar overdose com alucinações, ilusões e paranóias e em grandes doses, psicose tóxica aguda. Não há registros de morte devido a superdosagem de maconha, mas sim devido aos efeitos psicoativos do uso (acidentes causados sob efeito da droga). Pesquisas provaram que para um usuário morrer de overdose devido à maconha deveriam ser consumidos aproximadamente quatro quilogramas da droga de uma só vez, algo humanamente impossível: é como fumar 2700 cigarros de maconha em um só dia.
Está comprovado cientificamente pela OMS que a maconha provoca menos dependência que o tabaco ou o álcool, entretanto ela causa dependência psicológica. No caso, o usuário adquire o hábito de fumar, mas não se torna um dependente químico da droga. Por outro lado, entre todas as drogas a maconha é a que causa mais quadros psicóticos, mesmo em usuários com pouco tempo de uso.

Site de ONG
http://www.psicotropicus.org/home/default.asp

Nenhum comentário:

Postar um comentário