Lugar perigoso
Se existe um lugar realmente perigoso para se declarar homossexual esse lugar é o continente africano. Pelo menos oficialmente, já que existem lá punições severas. Que vão desde multas a prisão, chegando à pena de morte. E toda essa barbaridade com fundamentos legais e não religiosos, como ocorre principalmente no Oriente Médio.
Dos 53 países oficiais, em 41 existe algum tipo de penalidade. Com exceção da África do Sul, que reconhece a união estável entre pessoas do mesmo gênero.
A homossexualidade na África é tratada como ato imoral. Os homossexuais não têm direitos e vivem em uma vida reclusa e cheia de violência. Já que quase não existem leis que prevêem esse crime. Mas existem algumas que aplicam a pena de morte como no Sudão ou a prisão perpétua que acontece em Uganda, podendo-se ficar até 14 anos preso, o que acontece em diversos países do continente. Alguns outros prevêem apenas a pena para a homossexualidade masculina como na Botsuana.
Mas essas leis raramente são aplicadas, já que o continente mais pobre do mundo não possui efetivo jurídico para aplicar tais punições, e quando aplicado acabam gerando um efeito colateral, os homossexuais são sadomizados nas cadeias, gerando ainda mais a pratica desses “atos imorais”. Então o mais comum é a prática da justiça com as próprias mãos. O constrangimento e linchamento público.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Homossexualidade_na_%C3%81frica
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Homossexualidade_na_%C3%81frica
Homossexualismo antes da colonização
Existe um paradoxo muito peculiar nesse continente, já que antes da colonização maciça dos europeus a homossexualidade era considerada normal e aceita em diversas culturas e tribos, como por exemplo, os Siwanos do Norte da África praticavam freqüentemente o sexo anal, adaptando o papel feminino em situações estritamente sexuais, e os homens que não se permitiam a essas atividades homossexuais eram vistos como "estranhos" ou "peculiares". Os guerreiros Zande (Sudão, República Centro-Africana e Congo) tinham relações intercrurais (sem penetração) com os seus jovens escudeiros e os Nkundo (Congo) praticavam o sexo anal, com os mais jovens onde desempenhavam o papel ativo. Os Haúças e os Ganeses aceitavam e praticavam os atos sexuais entre pessoas do mesmo sexo. Os Hereros (Namíbia e Botswana) reconheciam amizades especiais (amizades coloridas) entre homens que incluíam o sexo anal. Mas o que aconteceu para que esses atos fossem considerados impróprios, imorais e ilegais? Uma boa teoria é que com a colonização européia, e foi inclusa a essa cultura, a perseguição aos homossexuais, que acontecia na Inquisição nos séculos em que o continente foi intensificamente colonizado.
Angola e a AIDS
Existe no país uma grande pressão pública contra os homossexuais, que pune com violação de seus direitos civis, como o não direito a saúde ou educação, mas como relatado anteriormente essas punições são apenas lendas, já que há uma deficiência no judiciário.
Além de perseguição, os homossexuais angolanos levam a culpa pela propagação do vírus HIV, a AIDS. “Muitos homens que fazem sexo com homens não se consideram homossexuais. E se a pessoa não se reconhece, a mensagem de sexo seguro não a atinge”, diz Roberto Campos, oficial do Programa Conjunto das Nações Unidas para HIV e AIDS (ONUSIDA).“O fato é que o sexo anal desprotegido é uma relação de alto risco para a transmissão do vírus”. Em Angola, costuma haver uma associação direta do homossexualismo a homens que têm trejeitos femininos, o que nem sempre é o caso.
A AIDS é o ponto forte do preconceito, é que as mensagens sobre sexo seguro assumem uma orientação exclusivamente heterossexual e os gays não se sentem informados nem protegidos. A desinformação vale também para o serviço de saúde. Por ser uma população invisível, os homossexuais são ignorados em decisões governamentais, como o Plano Estratégico Nacional para o Controlo das Infecções de Transmissão Sexual, VIH e AIDS, 2007 a 2010.
Um relatório da ONG “OFF THE MAP” destaca que no continente africano, onde estão cerca de 60 por cento dos casos de HIV do mundo, “há um silêncio no que se refere à infecção do HIV entre os homossexuais”.
Esmeralda, travesti de 29 anos, conta que ao ir fazer o teste de HIV no Hospital Militar, em Luanda, ouviu do enfermeiro que nem precisava se testar porque, com certeza, já estava infectada.
Jane afirma que já fez o teste diversas vezes no Hospital Esperança e assiste a palestras sobre HIV e AIDS, mas reconhece que ela é uma exceção. “Aconselho minhas amigas a fazer o teste também, mas a maioria tem medo. O maior medo delas é pensar como vão encarar as pessoas se forem soropositivas. Mas acho que se elas não souberem que estão infectadas, podem contaminar muitas pessoas”, diz.
Fonte: http://www.angola24horas.com/index.php?option=com_content&view=article&id=445&catid=445
Fonte: http://www.angola24horas.com/index.php?option=com_content&view=article&id=445&catid=445
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Venice - Preto no Branco
realmente incrivel como a civilização cristã causou tantos priblemas nesse continente.
ResponderExcluiré tentar mudar mas isso so vai começar a ter efeito efetivo quando o quadro politico estiver estavel. :\
Ah, mas isso não tem problema não... Tá aí essa doença divina chamada AIDS que esta DIZIMANDO esse continente maldito e matando milhares de homossexuais todos os dias, Graças a Deus!
ResponderExcluirTa certo tem que matar mesmo .Pode dexa essa raça achar que isso é normal.
ResponderExcluirMamãe.
ResponderExcluirA pessoa só erra por ignorância.
Veja os comentários: há algo pior? Analfabetismo puro; terão filhos gays e aí entenderão.